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outubro 29, 2010

reciclagem

A reciclagem é o ato de tornar útil parte de restos de materiais tornando - o matéria prima na criação de novos produtos. Muitos materiais podem ser reciclados e os ais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.




Não devemos confundir reciclagem com reutilização. Na reciclagem, os materiais podem voltar ao estado original. A reutilização é o reaproveitamento desse material já beneficiado em outro.


Podemos citar como exemplo o papel. Ele pode ser reciclado ou reaproveitado, reutilizado.


Nem tudo dá para reciclar indefinidamente, como é o caso do papel, pois ele vai perdendo algumas propriedades físicas em cada ciclo. Já o alumínio, pode ser reciclado sem perda de suas propriedades físicas.


Desde 1980 a palavra reciclagem (repetir o ciclo), está na mídia e vem ganhando força cada vez mais, isto devido a constatação de que nossas fontes de energia não são eternas, não são renováveis e que no futuro não teremos espaço para os resíduos e dejetos.


Separação de recicláveis


Em geral a separação de recicláveis é feita em cestos identificados por cores.


Azul - papel


Amarelo – metal


Verde – vidro


Vermelho – plástico


Preto – madeira


Laranja – resíduos perigosos


Branco – resíduos hospitalares


Roxo – resíduos radioativos


Marrom – resíduos orgânicos


Cinza – resíduo não reciclado,contaminado e ou misturado


São expressivos os resultados da reciclagem tanto no campo econômico quanto no campo ambiental e social.


As agressões ao ar, solo e água; estão dentre os fatores negativos ao meio ambiente, o uso mais racional dos recursos naturais e a reposição de recursos passíveis de re-aproveitamento, melhoria na qualidade de vida, através das melhorias ambientais, como também geração de postos de trabalho e renda para pessoas que vivem nas camadas mais pobres.






As soluções convencionais


Os aterros sanitários são grandes terrenos onde o lixo é depositado, comprimido e depois espalhado por tratores em camadas separadas por terra. As extensas áreas que ocupam, bem como os problemas ambientais que podem ser causados pelo seu manejo inadequado, tornam problemática a localização dos aterros sanitários nos centros urbanos maiores, apesar de serem a alternativa mais econômica a curto prazo.


Os incineradores, indicados sobretudo para materiais de alto risco, podem ser utilizados para a queima de outros resíduos, reduzindo seu volume. As cinzas ocupam menos espaço nos aterros e reduz-se o risco de poluição do solo. Entretanto, podem liberar gases nocivos à saúde, e seu alto custo os torna inacessíveis para a maioria dos municípios.


As usinas de compostagem transformam os resíduos orgânicos presentes no lixo em adubo, reduzindo o volume destinado aos aterros. É difícil cobrir o alto custo do processo com a receita auferida pela venda do produto. Além disso, não se resolve o problema de destinação dos resíduos inorgânicos, cuja possibilidade de depuração natural é menor.


Implantando a coleta seletiva


A coleta seletiva e a reciclagem de resíduos são soluções desejáveis, por permitirem a redução do volume de lixo para disposição final.


O fundamento da coleta seletiva é a separação, pela população, dos materiais recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais) do restante do lixo.


A implantação da coleta seletiva pode começar com uma experiência-piloto, que vai sendo ampliada aos poucos. O primeiro passo é a realização de uma campanha informativa junto à população, convencendo-a da importância da reciclagem e orientando-a para que separe o lixo em recipientes para cada tipo de material.


É aconselhável distribuir à população, ao menos inicialmente, recipientes adequados à separação e ao armazenamento dos resíduos recicláveis nas residências (normalmente sacos de papel ou plástico).


A instalação de postos de entrega voluntária (PEV) em locais estratégicos melhora a operação da coleta seletiva em locais públicos. A mobilização da sociedade, a partir das campanhas, pode estimular iniciativas em conjuntos habitacionais, shopping centers e edifícios comerciais e públicos.


Deve-se buscar elaborar um plano de coleta, definindo equipamentos e periodicidade de coleta dos resíduos. A regularidade e eficácia no recolhimento dos materiais são importantes para que a população tenha confiança e se disponha a participar. Não vale a pena iniciar um processo de coleta seletiva se há o risco de interrompê-lo, pois a perda de credibilidade dificulta a retomada.


Finalmente, é necessária a instalação de um centro de triagem para a limpeza e separação dos resíduos e o acondicionamento para a venda do material a ser reciclado. Também é possível implantar programas especiais para reciclagem de entulho (resíduos da construção civil).


 Principais formas de coleta seletiva






• Porta a Porta – Veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal de lixo. Os moradores colocam os recicláveis nas calçadas, acondicionados em contêineres distintos;


• PEV (Postos de Entrega Voluntária) - Utiliza contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos físicos no município, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis;


• Postos de Troca – Troca do material a ser reciclado por algum bem.


• PICs - Outra modalidade de coleta é a PICs, Programa Interno de Coleta Seletiva, que é realizado em instituições públicas e privadas, em parceria com associações de catadores. Em Natal, capital do Rio Grande do Norte, o PICs é realizado em diversas empresas, fruto do trabalho da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (URBANA), que realiza trabalhos de educação ambiental com crianças e adolescentes






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