A reciclagem é o ato de tornar útil parte de restos de materiais tornando - o matéria prima na criação de novos produtos. Muitos materiais podem ser reciclados e os ais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
Não devemos confundir reciclagem com reutilização. Na reciclagem, os materiais podem voltar ao estado original. A reutilização é o reaproveitamento desse material já beneficiado em outro.
Podemos citar como exemplo o papel. Ele pode ser reciclado ou reaproveitado, reutilizado.
Nem tudo dá para reciclar indefinidamente, como é o caso do papel, pois ele vai perdendo algumas propriedades físicas em cada ciclo. Já o alumínio, pode ser reciclado sem perda de suas propriedades físicas.
Desde 1980 a palavra reciclagem (repetir o ciclo), está na mídia e vem ganhando força cada vez mais, isto devido a constatação de que nossas fontes de energia não são eternas, não são renováveis e que no futuro não teremos espaço para os resíduos e dejetos.
Separação de recicláveis
Em geral a separação de recicláveis é feita em cestos identificados por cores.
Azul - papel
Amarelo – metal
Verde – vidro
Vermelho – plástico
Preto – madeira
Laranja – resíduos perigosos
Branco – resíduos hospitalares
Roxo – resíduos radioativos
Marrom – resíduos orgânicos
Cinza – resíduo não reciclado,contaminado e ou misturado
São expressivos os resultados da reciclagem tanto no campo econômico quanto no campo ambiental e social.
As agressões ao ar, solo e água; estão dentre os fatores negativos ao meio ambiente, o uso mais racional dos recursos naturais e a reposição de recursos passíveis de re-aproveitamento, melhoria na qualidade de vida, através das melhorias ambientais, como também geração de postos de trabalho e renda para pessoas que vivem nas camadas mais pobres.
As soluções convencionais
Os aterros sanitários são grandes terrenos onde o lixo é depositado, comprimido e depois espalhado por tratores em camadas separadas por terra. As extensas áreas que ocupam, bem como os problemas ambientais que podem ser causados pelo seu manejo inadequado, tornam problemática a localização dos aterros sanitários nos centros urbanos maiores, apesar de serem a alternativa mais econômica a curto prazo.
Os incineradores, indicados sobretudo para materiais de alto risco, podem ser utilizados para a queima de outros resíduos, reduzindo seu volume. As cinzas ocupam menos espaço nos aterros e reduz-se o risco de poluição do solo. Entretanto, podem liberar gases nocivos à saúde, e seu alto custo os torna inacessíveis para a maioria dos municípios.
As usinas de compostagem transformam os resíduos orgânicos presentes no lixo em adubo, reduzindo o volume destinado aos aterros. É difícil cobrir o alto custo do processo com a receita auferida pela venda do produto. Além disso, não se resolve o problema de destinação dos resíduos inorgânicos, cuja possibilidade de depuração natural é menor.
Implantando a coleta seletiva
A coleta seletiva e a reciclagem de resíduos são soluções desejáveis, por permitirem a redução do volume de lixo para disposição final.
O fundamento da coleta seletiva é a separação, pela população, dos materiais recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais) do restante do lixo.
A implantação da coleta seletiva pode começar com uma experiência-piloto, que vai sendo ampliada aos poucos. O primeiro passo é a realização de uma campanha informativa junto à população, convencendo-a da importância da reciclagem e orientando-a para que separe o lixo em recipientes para cada tipo de material.
É aconselhável distribuir à população, ao menos inicialmente, recipientes adequados à separação e ao armazenamento dos resíduos recicláveis nas residências (normalmente sacos de papel ou plástico).
A instalação de postos de entrega voluntária (PEV) em locais estratégicos melhora a operação da coleta seletiva em locais públicos. A mobilização da sociedade, a partir das campanhas, pode estimular iniciativas em conjuntos habitacionais, shopping centers e edifícios comerciais e públicos.
Deve-se buscar elaborar um plano de coleta, definindo equipamentos e periodicidade de coleta dos resíduos. A regularidade e eficácia no recolhimento dos materiais são importantes para que a população tenha confiança e se disponha a participar. Não vale a pena iniciar um processo de coleta seletiva se há o risco de interrompê-lo, pois a perda de credibilidade dificulta a retomada.
Finalmente, é necessária a instalação de um centro de triagem para a limpeza e separação dos resíduos e o acondicionamento para a venda do material a ser reciclado. Também é possível implantar programas especiais para reciclagem de entulho (resíduos da construção civil).
Principais formas de coleta seletiva
• Porta a Porta – Veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal de lixo. Os moradores colocam os recicláveis nas calçadas, acondicionados em contêineres distintos;
• PEV (Postos de Entrega Voluntária) - Utiliza contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos físicos no município, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis;
• Postos de Troca – Troca do material a ser reciclado por algum bem.
• PICs - Outra modalidade de coleta é a PICs, Programa Interno de Coleta Seletiva, que é realizado em instituições públicas e privadas, em parceria com associações de catadores. Em Natal, capital do Rio Grande do Norte, o PICs é realizado em diversas empresas, fruto do trabalho da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (URBANA), que realiza trabalhos de educação ambiental com crianças e adolescentes
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outubro 29, 2010
outubro 25, 2010
Voltei!!!!!!!!!
Fiquei afastada. Mas agora estou de volta. De volta e pronta pra abordar os mais diversos assuntos no nosso blog. Pra iniciar vou deixar uma poesia que fala de amor.
Soneto de Maior Amor
Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.

Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
Vinícius de \moraes
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